O futuro das profissões na América Latina: a quarta revolução industrial

O futuro das profissões na América Latina: a quarta revolução industrial

No passado mês de dezembro, foi publicado o relatório “O futuro dos trabalhos 2018” (“The Future of Jobs 2018”) do Forum Económico Mundial (FEM). Os dados trazidos pelo relatório são claros, contando com uma visão otimista: durante os próximos cinco anos, desaparecerão 75 milhões de empregos, mas também surgirão outros 133 milhões de novos cargos.

Este relatório se centra principalmente no potencial das novas tecnologias e no que os especialistas denominam “A quarta revolução industrial”. A transformação do mercado trabalhista é um fato; os postos de trabalho relacionados com as tecnologias e a engenharia serão os mais solicitados. Também assim serão aqueles que precisam de habilidades humanas.

Aumentará a demanda daquelas profissionais nas que é necessário uma aprendizagem ativa e um pensamento analítico, ou atitudes como a inovação, a criatividade e a liderança.

Ainda que existam postos de trabalho que tendem a desaparecer, sobretudo os relacionados com o comércio ou o setor bancário, também emergem de forma constante novas profissões. Acredita-se que 85% dos empregos demandados em 2030 ainda não foram inventados, e que nos próximos 25 anos muitos deles poderão ser automatizados.

Na América Latina, onde os trabalhos em geral são mais intensivos em mão de obra e, portanto, mais automatizados, esta cifra poderá ser ainda mais alta.

Partindo das empresas, torna-se cada vez mais necessário investir em formação, apostando por uma formação contínua que permita se adaptar aos novos tempos.

Segundo “O Futuro dos Trabalhos 2018”, os principais postos de trabalho emergentes serão os seguintes:

Para encarar essas mudanças, a educação é um fator fundamental. Nessa linha, a FUNIBER patrocina mestrados relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação, com o objetivo de formar profissionais para entender, conhecer e dominar os princípios e processos estratégicos das TIC como parte da estratégia de desenvolvimento de negócios, fato que, em grande medida, as empresas já estão solicitando.

No mercado, também existem programas formativos dentro da área de Empresa e de Recursos Humanos, proporcionando habilidades, ferramentas e conhecimentos em matéria de direção estratégica e gestão, assim como de recrutamento de pessoal, capacidades muito demandadas, que fazem com que os CV sejam mais competitivos.

 

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